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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Telefonia - Michel Simão

Telefonia – Alterações no setor

Conforme informações recentes as assinaturas de telefonia móvel mundialmente superarão a marca de cinco bilhões este ano apesar da crise econômica, mas a internet de alta velocidade continua a representar uma "fronteira digital" entre os países em desenvolvimento e os ricos, informou na terça-feira uma agência da ONU.
Pelo final de 2009, havia 4,6 bilhões de assinaturas de telefonia móvel em todo o mundo, o que representa um índice de penetração de 67%, informou o relatório anual da União Internacional de Telecomunicações sobre o setor de tecnologias de informação e comunicação.
A demanda pela telefonia móvel demonstrou forte persistência, e os consumidores estão dispostos a gastar sua receita disponível com serviços móveis mesmo em um período de restrições financeiras. E a crise tampouco deve prejudicar os investimentos em prazo mais longo, à medida que as operadoras tentam se adequar à transição dos serviços de voz para os dados, e à crescente importância da banda larga, como fontes de receita. Elas tentarão ampliar sua receita ao investir em tecnologias como a banda larga e, caso considerem que a solução é viável, também em banda larga móvel.
A estimativa é que 26% da população mundial, ou 1,7 bilhões de pessoas, estarão usando a internet, se bem que apenas um em cinco cidadãos, nos países em desenvolvimento, tenha acesso à rede, ante um índice de quase dois terços nos países ricos.
Como já se previa, essa demanda e crescimento no setor teria um impacto negativo, afinal o consumismo exagerado acarretará em várias mudanças, cujas quais ainda não sabemos ao certo quais serão todas elas.
Porém, um fato bem recente como já havíamos comentado na matéria passada referente a criação de novos códigos de área (DDD) para atender as necessidades e suprir a capacidade numérica de linhas que ainda serão inseridas nas bases das operadoras, está aguardando regulamentação da ANATEL. Fato esse que sofreu alterações como informou o órgão responsável pelo setor.
A Agência Nacional de Telecomunicações adiou para o dia 30 de junho a audiência pública que seria realizada na sexta-feira (18), em Brasília, para discutir a proposta de ampliação do número de dígitos nos telefones de São Paulo e de criação do código de área 10 sobreposto à área 11. Pela proposta, o número de dígitos subiria de oito para nove.
O objetivo da mudança é resolver o problema de escassez de números para habilitação de novas linhas de telefones celulares. O motivo do adiamento da audiência não foi divulgado. A data de outra audiência pública, marcada para o dia 23, em São Paulo, não foi alterada. O parecer sobre o assunto, da conselheira da Anatel Emília Ribeiro, foi aprovado em maio, durante reunião do conselho diretor da agência. Depois da mudança, para fazer uma ligação para os atuais celulares, a pessoa deverá discar 11 e o número antigo. Para chamar os celulares adquiridos a partir da alteração, será necessário discar 10 e outros dígitos.
Mesmo com a mudança, as ligações feitas dentro desta área continuarão a ser tarifadas como chamadas locais, de acordo com a proposta. Se a ligação for feita de fora da região metropolitana, esses dois prefixos funcionarão como um DDD. Nestes casos, as ligações continuarão precedidas de zero, código da operadora de longa distância e o número 10 ou o número 11, mais os oito dígitos.
Essa é então uma das primeiras mudanças que teremos no setor, se trará um resultado positivo ou não, só esperando pra saber.
É muito importante estar informado sobre estas mudanças, uma vez que elas poderão influenciar direta ou indiretamente o nosso dia-a-dia.
Até a próxima, Michel Simão.

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