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Na opinião de Kátia Regina Izola, professora de Ortodontia da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da EAP APCD, por vaidade, são muitos os jovens que querem usar aparelhos ortodônticos sem qualquer necessidade. “Já dispensei vários pacientes porque não precisavam, de fato, usar aparelho. A população deve ser alertada sobre o aspecto odontológico, de saúde dental e dos reflexos da falta de tratamento ou, ainda, do tratamento indevido sobre todo o organismo dos pacientes”, disse.
Os aparelhos ortodônticos estão virando moda entre os
jovens. Diferentemente do que deveria acontecer, que é a indicação e o
acompanhamento de um cirurgião-dentista especializado em Ortodontia, esse modismo
está fortemente embasado na prática da pirataria. Nos centros de compras mais
populares, há vendedores informais que inclusive colam os "ferrinhos"
nos dentes de seus clientes e instalam os elásticos coloridos no meio da rua.
Na internet, o material também é vendido. Além de ser uma atitude criminosa, os
riscos para o consumidor são altos.
Nos últimos meses, o Conselho Regional de Odontologia de
São Paulo (CROSP) começou uma campanha para impedir o comércio ilegal, com
varias autuações e apreensões de aparelhos falsos que também são vendidos em
lojas autorizadas. Empresas do setor foram orientadas a restringir a venda de
produtos ortodônticos a profissionais.
“A principal preocupação do Conselho é preservar a saúde
bucal da população, pois quando uma pessoa leiga coloca esses aparelhos pode
ocasionar a curto e médio prazo problemas na gengiva e, até mesmo, em casos
mais graves, a perda da estrutura óssea e a queda dos dentes. Por isso é
extremamente importante procurar um cirurgião-dentista para receber o
tratamento adequado”, afirmou o cirurgião-dentista e secretário geral do CROSP,
Marco Antonio Manfredini.
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