Sua arma, seu voto - Carlota Franco

“Dilminha Paz e Amor” é a nova estratégia criada pelo famoso marqueteiro João Santana para suavizar a imagem da Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que tem fama de “durona”. Aluna aplicada de Santana tem que obedecer suas ordens. Sem dúvida esse estereótipo é uma coisa fantástica! Aparecerá como candidata, tal como Lula, com naturalidade e simplicidade.
Deverá aprender um novo idioma, o “lulês”. É assim que ficou conhecida a linguagem coloquial usada pelo nosso Presidente. Também deverá sempre que puder, usar a expressão que nós brasileiros não aguentamos mais, o bordão: “nunca neste país”. Como candidata petista substituirá palavras tradicionais como “senhores e senhoras” por companheiros e companheiras, que é um termo mais forte, popular, uma perfeita simbiose entre ela e Lula.
O “B a BA” pela cartilha do presidente, tem como força-tarefa, modificar sua imagem, conseguir aquele “tempero” popular, para torná-la outra pessoa. Faz parte de sua personalidade e mal comparando é a “dama de ferro tupiniquim” forte e assertiva. O governador de São Paulo, José Serra e a ministra Dilma têm algo em comum: não primam pela simpatia e falta sensibilidade nas relações.
Será o “antes e o depois de Dilminha” (como é conhecida na intimidade) com certeza, pelo visto, o depois, sempre fica bem melhor. Uma mudança “fashion” começando pelo guarda-roupa. Para cada ocasião estará usando um modelito discreto e elegante, variando nas cores. Nas reuniões petistas vai de vermelho púrpura, mostrando seu lado revolucionário. Já nas ruas, em contato com o povo, prefere a cor verde, que aproxima, ameniza e suaviza os contornos. Ela deixa os tons mais sóbrios para as solenidades religiosas, encontro com políticos e empresários, mostrando seu lado singelo, “dona de casa”. Também já algum tempo usa lentes de contato e uma maquiagem mais caprichada.
Faz media training para enfrentar os jornalistas, que em “bando” vem com perguntas pertinentes e incômodas que a “mãe do PAC” deve contar até dez, respirar fundo, antes de responder. São ordens do Planalto!
São tantas as emoções... Porém as pesquisas mostram uma candidata “sem graça”, sem carisma e sem simpatia, muito pouco conhecida pelas pessoas de baixa renda e entre o eleitorado feminino. O que exige a campanha de 2010 é mostrar sim uma mulher “durona” no bom sentido, com um significado de capacidade para comandar e de gerenciamento, mas, ao mesmo tempo, disposta a lutar pelos interesses do povo.
Em 10 de dezembro o PT irá por no ar, um programa, “O Brasil em Rumo Certo”, sem dúvida uma nova estratégia para tornar a candidata mais popular, menos artificial. Ela deverá mostrar-se super legal falando fluentemente o “lulês” e sempre nos palanques ao lado de Lula.
Pense comigo... Até Chavéz entrou nessa e disse: “Meu coração diz que Dilma será Presidente”. Que meigo Dilminha... Bem ele que é um dos piores exemplos! Quer transformar a América Latina em República das Bananas aos olhos do mundo! Fiel aluno de Fidel, esperto e mal intencionado, fica bem escondido atrás das palavras tão usadas, democracia e cidadania! Pode!