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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Sua arma, seu voto - Carlota Franco

Com destino às Índias, nosso ilustre navegador Pedro Álvares Cabral, sem querer querendo, descobre o Brasil. Confuso pensou: Será um monte... Uma ilha... Ou um continente? Mas assim mesmo, tratou de tomar posse da terra e mandar dizer a primeira missa. Ah! O negócio dele era mesmo acertar os ponteiros e ir para seu destino, onde o lucrativo comércio de especiarias, porcelanas preciosas e as já famosas sedas, encontravam freguês cativo: a Europa. Sua missão era primeiramente, obedecer ao rei e trazer em suas caravelas a valiosa encomenda, pois a recente descoberta, fora um engano, um desvio de rota! Muito tempo depois da descoberta, devido à cobiça dos ingleses, holandeses e franceses que de olho na Nova Terra, forçaram o rei de Portugal a tomar uma atitude: A Colonização!
Portugal só realizava no Brasil, o extrativismo do pau-brasil, já naquele tempo, explorando a mata amazônica, onde tiravam toneladas da valiosa madeira. Essa maldita herança perdura até hoje! Depois de passados séculos, a mata continua vítima fatal dos predadores do meio ambiente!
De 1500 a 2010 muitos séculos passaram, mas muita coisa tem faltado às elites que têm governado o país: a falta de sensibilidade, senso de humanidade e respeito para com a sociedade. Desde nosso “Pedrinho” a filosofia é a mesma... Do nosso bolso tudo, ao vosso reino nada. Conseguimos atravessar a história da conquista com a violência (inquisição) genocídio, roubo, catequese, tudo foi aceito e tolerado, porque se pressupunha que deveria ser temporário. Depois... Pela liberdade, vendemos a alma ao diabo! Pode?
Existem frases do pirado universo shakespeareano cheias de intrigas e maldades que até hoje se encaixam nas situações mais banais do nosso cotidiano e que na política veste como uma luva para várias situações. Por exemplo, para a nossa candidata do PT, Dilma seria a frase imortal, dita por Hamlet: “Ser ou não ser, eis a questão”. Ou faz o tipo “Che Guevara” ou vira logo “Branca de Neve”. Já para José Serra, certamente caberia a frase impagável da peça Hamlet : “ Palavras, palavras ,palavras”. Aaaaahhh...nas pesquisas estou na frente!
Que o dia 22 de abril sirva de reflexão para todos os brasileiros, da “Descoberta” por acaso aos nossos dias, a simples Colônia de Portugal se tornou o País do Futuro, com uma das maiores e mais prósperas capitais do mundo, São Paulo, a cidade que não para, levados pela vertigem da pressa, mistura insana de raças e nações, Sampa, acolhedora, explosão de liberdade, de luta, trabalho, violência, correria, grandeza e energia.
Os brasileiros querem o melhor para essa terra, multicolorida abençoada por Deus, e bonita por natureza! E depende muito de nós o desenvolvimento harmônico do nosso País! Já dizia Drummond de Andrade: “ Precisamos amar o Brasil”.

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