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terça-feira, 2 de março de 2010

Telefonia - Michel Simão

Telefonia móvel no Brasil
O ano passado, 2009, teve adição de 23,3 milhões de linhas à base de usuários de celular no Brasil, no segundo melhor desempenho do setor desde as 29,7 milhões de 2008, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O saldo fechado foi catapultado pela soma de 4,2 milhões de novas linhas em dezembro, no melhor desempenho mensal de 2009, superando as 2,9 milhões de maio.
Além disso, a performance da distribuição de linhas móveis no país no mês retrasado, marcou o terceiro melhor dezembro da série histórica, depois das 4,67 milhões de dezembro de 2007 e das 4,4 milhões do último mês de 2004, segundo a Anatel.
Entre as tecnologias, a liderança fica com os celulares GSM, com 90,01% de participação no mercado brasileiro. Em segundo lugar, está a tecnologia CDMA, com 4,83%.
Entre as regiões, o maior crescimento percentual no mercado de celulares se deu no Norte (21,27%). Depois, na ordem, vieram Sudeste (16,39%), Nordeste (15,7%), Sul (15,11%) e Centro-Oeste (14,36%).
Divisão de mercado
A Vivo, dos grupos Portugal Telecom e Telefónica, fechou 2009 na liderança do mercado, com uma participação de 29,75%, equivalente a 51,74 milhões de clientes. Em 2008, a fatia da empresa era de 29,83% e a base de usuários estava em 44,945 milhões.
A Claro, do grupo América Móvel, ficou na segunda posição, com fatia de 25,52% e 44,4 milhões de usuários. Em seguida aparecem a TIM, do grupo Telecom Itália, com 23,63% e 41,11 milhões de clientes, e a Oi, com fatia de 20,73% e 36 milhões de assinantes.
Consumidor
E qual é o beneficio que o consumidor poderá conquistar em relação a todo esse aumento extremamente significativo no setor?
A resposta não é simples, porém o que se pode adiantar é que a ANATEL, analisando todo esse crescimento, vem junto com ele também querendo aumentar os beneficios para os usuários de telefonia no Brasil.
Uma vez que a portabilidade foi criada e passou a valer em março de 2009, mesmo assim os clientes já não satisfeitos apenas com essa facilidade, agora exigem junto aos órgãos responsáveis para que além de portar o número do cliente, as operadoras sejam obrigadas também a liberar a venda de aparelhos totalmente desbloqueados, ou seja, caso a Anatel aprove a medida as operadoras não mais poderão subsidiar seus próprios aparelhos, liberando assim a venda dos mesmos já desbloqueados para utilização de operadoras concorrentes, digamos assim. O que me parece literalmente um ABSURDO sem tamanho, afinal uma vez que o aparelho é subsidiado ele tem um custo muito menor do que o não subsidiado, ou seja, o aparelho bloqueado é mais barato do que o aparelho desbloqueado e livre para uso de qualquer chip.
Mas toda essa discussão a respeito ainda está no papel, nada concreto, embora tudo esteja caminhando para que isso realmente aconteça.
Agora o que gera e vai continuar sem dúvida gerando muita discussão, é o fato de que nem todo aparelho desbloqueado, necessariamente aceita outros CHIP’s, devido a questões técnicas. Portanto vale muito a pena pesquisar o assunto antes de efetuar a compra do aparelho e escolha da operadora.

A matéria desse mês é literalmente um informativo, dando um resumo no que vem acontecendo no setor, e tentando deixar você leitor, atualizado em relação a todos os acontecimentos que talvez possam afetar direta ou indiretamente o uso dos serviços de telefonia móvel no nosso país.
Um grande abraço, até a próxima, Michel Simão.

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